A dois dias de uma eleição Presidencial e já (quase) em período de reflexão, dou comigo a pensar acerca de uma notícia que ouvi hoje no Telejornal das 13.00 h na RTP 1 e que dá conta de uma situação aberrante (no mínimo) e que põe em causa o que de facto somos e queremos enquanto Nação.
Desde que o Ministério da Saúde ou algum dos iluminados a que ele pertence ou pertenceu, decidiu encerrar a maternidade do Hospital de Elvas em 2006, nasceram mais de 1000 crianças em...Badajoz! Até poderia entender isto se esta questão fosse simplesmente uma opção dos pais; mas não é. As opções existentes ficam bastante mais longe e como tal, os pais não têm outra alternativa senão terem de recorrer a Espanha por ser mais perto… ou então temos os “filhos das ambulâncias” ou “das Auto-estradas”.
O caricato desta situação é que o Estado português paga ao Reino de Espanha 1.800,00€ por cada nascimento! Agora as contas: 1.800,00 x 1000 = 1.800.000,00€ (verdade: um milhão e oitocentos mil euro).
Estes números levam-nos a outros; durante estes 4 anos passados houve em média naquela região, 20 nascimentos mensais, com um custo total para esses intervalos de tempo de 36.000,00€.
Pergunto se seria ou não suficiente para manter esses serviços em funcionamento e, para que não corrêssemos o risco de num futuro próximo assistirmos a um diálogo hilariante, onde o filho pergunta aos pais porque razão teve de nascer do outro lado da fronteira; dou duas alternativas de resposta:
1 – Deixou de ser permitido nascer no Alto Alentejo (sem ser em ambulâncias);
2 – Está na moda ser alentejano…de Espanha.
Que País (?) é este a 48 horas de um acto eleitoral?
Desde que o Ministério da Saúde ou algum dos iluminados a que ele pertence ou pertenceu, decidiu encerrar a maternidade do Hospital de Elvas em 2006, nasceram mais de 1000 crianças em...Badajoz! Até poderia entender isto se esta questão fosse simplesmente uma opção dos pais; mas não é. As opções existentes ficam bastante mais longe e como tal, os pais não têm outra alternativa senão terem de recorrer a Espanha por ser mais perto… ou então temos os “filhos das ambulâncias” ou “das Auto-estradas”.
O caricato desta situação é que o Estado português paga ao Reino de Espanha 1.800,00€ por cada nascimento! Agora as contas: 1.800,00 x 1000 = 1.800.000,00€ (verdade: um milhão e oitocentos mil euro).
Estes números levam-nos a outros; durante estes 4 anos passados houve em média naquela região, 20 nascimentos mensais, com um custo total para esses intervalos de tempo de 36.000,00€.
Pergunto se seria ou não suficiente para manter esses serviços em funcionamento e, para que não corrêssemos o risco de num futuro próximo assistirmos a um diálogo hilariante, onde o filho pergunta aos pais porque razão teve de nascer do outro lado da fronteira; dou duas alternativas de resposta:
1 – Deixou de ser permitido nascer no Alto Alentejo (sem ser em ambulâncias);
2 – Está na moda ser alentejano…de Espanha.
Que País (?) é este a 48 horas de um acto eleitoral?
Prezo o regresso do blog. Espero que volte com mais frequência.
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