sexta-feira, 26 de junho de 2009

Du Best


Lembrei-me de um excerto do tema BEAT IT de M. Jackson interpretado por Eddie Van Halen que considero uma das mais extraordinárias interpretações de guitarra de sempre.

Ouçam que vale a pena.



http://www.youtube.com/watch?v=AlNWf7IBDOQ&feature=player_embedded

As mudanças no rosto de Michael Jackson

Coisa mais estranha...


http://www.youtube.com/watch?v=KkDOSM8bDN4&feature=player_embedded

Michael Jackson


Também morreu ontem; com 50 anos.
Confesso que gostava da sua música sem ser (já) fanático. Foi para mim e para outros tantos milhões um ícone musical; imaginem putos de 14/15 anos nas suas primeiras saídas (à tarde!!!) para darem um pézinho de dança nas 'discos' (hello Acapulco) ao som daqueles que ainda considero os seus melhores álbuns - Off the wall e Thriller.
Foi um tempo de idolatria que se arrastou por mais 30 anos.
Apesar dos últimos tempos da sua vida terem sido muito conturbados e onde se viu por diversas vezes envolvido nos mais variados escândalos e atitudes bizarras, creio que com morte do Rei da POP iremos assistir ao desenvolver de mais um Mito Eterno.
Ainda assim, obrigado pelo que nos deste.

Farrah Fawcett


Morreu ontem aos 62 anos vítima de cancro, a loiraça dos "Anjos de Charlie". Recordo com prazer e nostalgia, essa série de televisão que passou durante a década de 70 na RTP 1, onde três corajosas moçoilas enfrentavam perigos vários, para resolverem crimes e conspirações através de muita pancada, tiros e alguma sensualidade.
Aqueles olhos claros e os longos cabelos de ouro hipnotizavam qualquer adolescente imberbe (como era o meu caso), fazendo com todos os sacrifícios valessem a pena para que não se perdesse nenhum episódio.
Quem não viu esta ou outras séries da altura não entende a magia da TV nesse tempo...
Foi para mim e muitos da minha geração, aquilo a que hoje se chama Sex Simbol.
Adeus Farrah.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Da bola



Confesso que fiquei surpreendido e de certa maneira chocado, com as recentes notícias sobre a hipotética mas logo confirmada transferência de Cristiano Ronaldo de Manchester para Madrid.
É claro que percebo a posição do 'puto maravilha' em querer ganhar cada vez mais do belo; não entendo é que seja razoável nestes tempos económicamente tumultuosos, haja gente e/ou entidades que falem de milhões como se de tostões se tratasse; certo que o livre comércio mais a livre concorrência serão cada vez mais honestos quanto mais livres forem e, os melhores nos melhores sítios é em resumo aquilo que sempre se passou, passa e passará; perdoem-me se pareço moralista em demasia mas aqueles números, no mínimo não deveriam ser permitidos serem anunciados ou sequer publicados; porque a moral assim deveria obrigar e a decência não deveria permitir que da forma como as coisas andam fosse possível falarmos de de valores completamente inimagináveis para qualquer de um comum mortal.


Falar-se de diáriamente ganha aquilo que o nosso Presidente da República ganha em 2 meses e meio, é seguramente uma afronta para todos os que nesta fase continuam a ter de levantar-se às 6 da matina para entrarem na sua fábrica, sem que haja o garante de no final do mês receberem aquilo a que têm direito ou eventualmente se essa mesma unidade fabril não encerrará as suas portas a qualquer momento, atirando mais umas dezenas ou centenas de desgraçados para o famigerado fundo de desemprego (que diga-se, neste país também é habitualmente para gente com idades superiores aos 40 anos, o último ordenado...).


Nada tenho contra a ambição pessoal do rapaz; tenho é tudo contra aquilo que depois se passará, nomeadamente ao nível da tributação fiscal - ou não, de dependendo sempre do off-shore escolhido... - E não preciso de dizer como andam as coisas por cá a este nível...

terça-feira, 9 de junho de 2009

1ª - The Day After

Olá
Espero que seja a 1ª de muitas.
Logo calha na ressaca de mais uma FANTOCHADA que em Portugal se chama "Eleições"; desta vez e a reboque da famigerada Europa, lá foi o povão às urnas.
Como se não fosse um hábito diário; temos todos os dias e invariávelmente um funeral de alguém que, ou conhecemos ou alguém conhece. Gostamos desta onda e alinhamos; mais a mais agora que científicamente se provou que o melhor engate surge sempre num velório; conheçamos ou não o morto ou alguém próximo.
Por isso e mórbidamente falando, esta romaria às urnas calha sempre bem, mesmo que seja preverso aturar aquela chusma de parasitas que gravitam em torno do papelito que lhe vale o tacho; meus caros, a verdade é esta: o "n(v)osso" sacrifício da 'descarga no caderno eleitoral vale sempre a pena'...para alguém...
Nem de propósito e ainda mal tinham sido encerrados os locais onde havia sido "...depositada a vontade popular..." (PCTP-MRPP, camarada Arnaldo Matos, Dezembro de 1975, sic), logo apareceram os habituais oportunistas que a troco de 2 minutos de fama televisiva, para si reclamam a suprema glória da vitória do partido a que (agora) pertencem; por outro lado, a fuga dos derrotados foi mais que envergonhada, deixando para trás uma cada vez mais triste figura que carrega na mão um canudo académico que não convence ninguém e umas olheiras mostradas na TV logo após o cumprimento do seu dever cívico que indiciavam uma noite muito mal dormida como que antecipando uma tragédia há muito esperada e que viria a suceder.
Confesso que para mim tanto dava ser assim ou doutra maneira.
Ganhasse quem ganhasse, continuo a correr o risco de sair de casa à noite para ir tomar um café ou simplesmente ir colocar o lixo no seu lugar e ser assaltado; ou não levando nada que possa ser roubado, levar umas pêras na fuça precisamente por não trazer nada de valor comigo.
Conclusão: bebo café em casa (de saco) e o lixo vai no dia seguinte à luz do dia, onde continuo a correr os mesmos riscos apenas com a diferença de ter assistência pública sem que ninguém intervenha.
Portanto companheiros, e resumindo: «A merda é a mesma; mudaram apenas as moscas».
Lamento apenas que o valor da abstenção se tenha cifrado em pouco mais de 60%; haverá seguramente o dia em que o valor será de 90% ou mais e alguém se aperceba que só votaram "eles", os familiares directos e a pandilha que com eles alinha.
Adeus e até ao meu regresso.